A Irmã Maria Gabriela nasceu na Sardenha, Itália, no dia 23 de
abril de 1914.
Sua vida é interessantíssima. Ela vem de uma família muito simples, de pastores. Ela tinha um temperamento terrível, extremamente teimosa e “pavio-curto”. Mas possuía um sentimento fortíssimo de dever e obediência. Aos dezoito anos vive uma experiência intensa de conversão, que pouco a pouco vai se tornando um desejo crescente de oferecer-se inteiramente a Deus. Ela ingressa na Trapa de Vittorchiano (perto de Roma) aos vinte anos de idade.
No mosteiro, sua vida parece orientada por dois princípios essenciais: Primeiro, sua gratidão pela misericórdia de Deus que a envolve, chamando-a a pertencer exclusivamente a Ele. Ela sempre se comparava ao Filho Pródigo, e não se cansava de dar graças pela vocação monástica. Segundo, o desejo de responder com todas as suas forças à Graça: que se cumpra nela o que o Senhor havia iniciado, que se cumpra nela a vontade de Deus – pois somente nela se encontra a verdadeira paz.
Sua vida é interessantíssima. Ela vem de uma família muito simples, de pastores. Ela tinha um temperamento terrível, extremamente teimosa e “pavio-curto”. Mas possuía um sentimento fortíssimo de dever e obediência. Aos dezoito anos vive uma experiência intensa de conversão, que pouco a pouco vai se tornando um desejo crescente de oferecer-se inteiramente a Deus. Ela ingressa na Trapa de Vittorchiano (perto de Roma) aos vinte anos de idade.
No mosteiro, sua vida parece orientada por dois princípios essenciais: Primeiro, sua gratidão pela misericórdia de Deus que a envolve, chamando-a a pertencer exclusivamente a Ele. Ela sempre se comparava ao Filho Pródigo, e não se cansava de dar graças pela vocação monástica. Segundo, o desejo de responder com todas as suas forças à Graça: que se cumpra nela o que o Senhor havia iniciado, que se cumpra nela a vontade de Deus – pois somente nela se encontra a verdadeira paz.
Durante o noviciado, por causa de seu temperamento forte ela temia ser mandada embora do mosteiro; mas depois da profissão solene, vencido esse temor, ela recebe uma graça especial e se entrega a um abandono inteiro e tranquilo, que gerou nela um impulso ao sacrifício total de si. Sua breve vida monástica se consumou como uma Eucaristia, no empenho diário e constante de conversão para seguir a Cristo, obediente ao Pai até a morte.
Após um retiro pregado pelo Padre Couturier, um dos grandes
pioneiros do ecumenismo e apóstolo incansável pela unidade dos Cristãos e
reconciliação com as Igrejas Ortodoxas, este apresentou à comunidade um pedido
especial de orações e sacrifícios nesta intenção. A Irmã Maria Gabriela
sente-se irresistivelmente chamada a oferecer sua vida pela unidade dos
Cristãos. “Sinto que o Senhor me pede”, confia ela à sua abadessa.
Através de um caminho rápido e direto, sempre em perfeita obediência a Deus e consciente de sua própria fragilidade, a Irmã Maria Gabriela alcança aquela liberdade interior que a leva a conformar-se com Jesus que, “tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”.
Na tarde do dia 23 de abril de 1939, aos vinte e cinco anos de idade, a Irmã Maria Gabriela concluiu sua breve vida, enquanto os sinos do mosteiro tocavam para as Vésperas do Domingo do Bom Pastor, cujo evangelho do dia proclamava: “E haverá um só rebanho e um só Pastor”.
Através de um caminho rápido e direto, sempre em perfeita obediência a Deus e consciente de sua própria fragilidade, a Irmã Maria Gabriela alcança aquela liberdade interior que a leva a conformar-se com Jesus que, “tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”.
Na tarde do dia 23 de abril de 1939, aos vinte e cinco anos de idade, a Irmã Maria Gabriela concluiu sua breve vida, enquanto os sinos do mosteiro tocavam para as Vésperas do Domingo do Bom Pastor, cujo evangelho do dia proclamava: “E haverá um só rebanho e um só Pastor”.
O túmulo da Bem-aventurada Maria Gabriela,
na capela a ela dedicada no mosteiro de Vittorchiano
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Antes de deixar este mundo, a Irmã Maria Gabriela fez um pedido
solene a Deus que, uma vez que ela estivesse no Céu, ela intercedesse de modo
especial pelas vocações de seu amado mosteiro. Seu pedido foi aceito pelo
Senhor, pois após sua morte o mosteiro passou a receber um afluxo prodigioso
(poderia se dizer miraculoso) de vocações. A partir daí, o mosteiro de Vittorchiano passou a
fundar novas comunidades aos quatro ventos: Argentina, Chile, Venezuela,
Itália, África, Filipinas, Indonésia, Síria, República Tcheca. A Irmã Maria
Gabriela foi beatificada por São João Paulo II no dia 25 de janeiro de 1983.
O mosteiro de nossas irmãs em Rio Negrinho (SC) vem dessa linhagem: elas são a Casa-filha de Nossa Senhora de Quilvo (no Chile), que por sua vez é Casa-filha de Vittorchiano. Portanto, também elas são fruto da fecundidade espiritual da Irmã Maria Gabriela.
Fecundidade de mãe para filha – e também para a neta, se Deus assim quiser!
O mosteiro de nossas irmãs em Rio Negrinho (SC) vem dessa linhagem: elas são a Casa-filha de Nossa Senhora de Quilvo (no Chile), que por sua vez é Casa-filha de Vittorchiano. Portanto, também elas são fruto da fecundidade espiritual da Irmã Maria Gabriela.
Fecundidade de mãe para filha – e também para a neta, se Deus assim quiser!
(texto gentilmente cedido pelo Mosteiro Trapista N.S. do Novo Mundo)
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Assista aos vídeos
Trappiste di Vitorchiano
Vita nel Monastero delle Trappiste di Vitorchiano
Monastero Trappiste di Vitorchiano – este vídeo fala sobre a comunidade,
e sobre aIrmã Maria Gabriela (em italiano)
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