"O
que estou dizendo é o seguinte: marcar pontos não é o que importa. A vida não tem
de ser considerada um jogo no qual se contam os pontos e alguém ganha. Se você
estiver preocupado demais em ganhar, não se divertirá jogando. Se estiver
obcecado demais com o sucesso, irá se esquecer de viver. Se você só aprendeu
como ser um sucesso, provavelmente desperdiçou sua vida. Se uma universidade se
concentra em produzir pessoas bem-sucedidas, está lamentavelmente falhando na
sua obrigação para com a sociedade e para com os próprios estudantes."
28 dezembro 2015
22 dezembro 2015
Feliz Natal
A
Sociedade dos Amigos Fraternos de Thomas Merton deseja a todos os seus
associados, assinantes e simpatizantes um abençoado e santo Natal.
Que a Luz do
filho de Deus nos traga a perseverança na fé, na esperança e na caridade.
“E a Palavra se fez homem
E habitou entre nós.
E nós contemplamos a sua glória:
Glória do Filho único do Pai.
Cheio de amor e fidelidade.”
(Jo 1, 14)
21 dezembro 2015
Viver na verdade
"Não
devemos nos esquecer da dimensão da relação com os outros. A verdadeira
liberdade é abertura, disponibilidade, capacidade de dom. Mas devemos também
lembrar que a dificuldade dialética da fidelidade aos outros na fidelidade a si
mesmo requer que transponhamos os véus da infidelidade que, como egoístas
individuais ou como uma comunidade egoísta, instalamos para nos impedir de
viver na verdade."
Amor e vida, Thomas Merton (Editora Martins
Fontes), 1ª Ed. 2004, pág. 9
14 dezembro 2015
Identidade
"Como
existencialista cristão, ao falar de 'alma' não estou me referindo simplesmente
à forma essencial aristotélica, mas à identidade pessoal madura, o fruto
criativo de uma busca autêntica e lúcida, o “eu” que se encontra depois que
outros eus parciais e exteriores foram descartados como máscaras."
Amor e vida, Thomas Merton (Editora Martins
Fontes), 1ª Ed. 2004, pág. 4
07 dezembro 2015
Salvando-se do falso eu
"A
função da universidade é, então, antes de tudo, ajudar o estudante a descobrir
a si mesmo: reconhecer-se e identificar quem é que escolhe.
Esta descrição será imediatamente reconhecida como não-convencional e, de fato, monástica. Para dizer isso em termos ainda mais chocantes, a função da universidade é ajudar homens e mulheres a salvar suas almas e, ao fazê-lo, salvar sua sociedade: do que? Do inferno da falta de sentido, da obsessão, do artifício complicado, da mentira sistemática, das negligências e das evasões criminosas, das futilidades auto-destrutivas."
Amor e vida, Thomas Merton (Editora Martins
Fontes), 1ª Ed. 2004, pág. 4
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