08 junho 2015

Morno

"Não há neutralidade entre gratidão e ingratidão. Os que não têm gratidão logo começam a se queixar de tudo. Os que não amam odeiam. Na vida espiritual não existe indiferença para com o amor ou o ódio (...). A tibieza, em que a alma não é nem “quente nem fria” – nem ama nem odeia positivamente -, é um estado em que se rejeita Deus e Sua vontade, embora mantendo a aparência exterior de amá-lo (...). A gratidão, todavia, é mais do que um exercício mental, mais do que uma formulação de palavras (...). Ser grato é reconhecer o amor de Deus em tudo que Ele nos deu – e Ele nos deu tudo! (...) Quem é grato sabe que Deus é bom, não porque o ouviu dizer, mas por experiência própria. E aí é que está toda a diferença."


Na liberdade da solidão, Thomas Merton (Editora Vozes), 7ª Ed. 2014, pág. 35 e 36  

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