29 julho 2014

Equilíbrio, ordem, ritmo e harmonia

“Não podemos ser felizes se pretendemos viver sempre no mais alto grau de intensidade. A felicidade não é questão de intensidade, mas de equilíbrio, de ordem, de ritmo e harmonia.
 
A música é boa não só pelos sons, mas também pelo silêncio que contém: sem a alternância de som e silêncio, não haveria ritmo. Se queremos ser felizes enchendo de ruído todos os silêncios da vida, ser produtivos convertendo todos os lazeres em trabalho e ser reais reduzindo todo nosso ser ao agir, não conseguiremos senão produzir um inferno na terra.”

Homem Algum é uma Ilha, Thomas Merton (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 117

21 julho 2014

Aceitar-nos como somos

“O valor da nossa atividade depende quase inteiramente da humildade em aceitar-nos como somos. O motivo por que fazemos tão mal as coisas é que não nos contentamos em fazer o que podemos”

Homem Algum é uma Ilha, Thomas Merton (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 114

14 julho 2014

Em busca de paz

“Todo homem procura, em primeiro lugar, a paz consigo mesmo. Isso é necessário porque não achamos, naturalmente, descanso em nós mesmos. Temos de aprender a comunicar-nos conosco, antes de podermos comunicar-nos com os outros homens e com Deus.”

Homem Algum é uma Ilha, Thomas Merton (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 109 e 100

07 julho 2014

Pensar e agir

“A minha alma não se descobre senão quando age. Ela deve, pois agir. A estagnação e a inatividade trazem a morte espiritual. Mas a alma não deve projetar-se inteiramente nos efeitos externos da sua atividade. Não preciso ver-me a mim mesmo, eu só preciso ser quem sou. Devo pensar e agir como um ser vivo, mas não devo mergulhar o meu inteiro ser naquilo que penso e faço, nem me procurar sempre na obra que fiz.”

Homem Algum é uma Ilha, Thomas Merton (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 110