“ A contemplação é um dom de Deus dado na sua Igreja e através dela e de sua oração. Santo Antão foi levado ao deserto, não por uma voz particular, mas pela palavra de Deus proclamada na igreja de sua aldeia egípcia, no canto do Evangelho na língua copta — um exemplo clássico da liturgia abrindo o caminho para uma vida de contemplação! A liturgia, porém, não pode cumprir esta função se não compreendermos ou se subestimarmos o valor essencialmente espiritual da oração pública cristã. Se nos aferrarmos a noções imaturas e limitadas do que é ‘privacidade’, nunca poderemos nos libertar das amarras do individualismo. Jamais compreenderemos a maneira como a Igreja nos liberta de nós mesmos pelo culto público, cujo caráter precisamente público tende a nos ocultar no ‘segredo da face de Deus’”
Seasons of Celebration, de Thomas Merton
(Farrar, Straus and Giroux, New York), 1965. p. 26-27
No Brasil: Tempo e Liturgia, (Editora Vozes, Petrópolis), 1968. p. 30-31
Reflexão da semana de 26-03-2007
Um pensamento para reflexão: “O amor é a garantia de que a vida do Espírito está crescendo em nós — o amor é o sinal do Espírito Santo operando na Igreja e no mundo.”
Tempo e liturgia, Thomas Merton